- Soube?
- Do quê?
- As coisas não estão ligando pra Dilma.
- Como assim?
- Durou pouco a publicidade do Marco Civil da Internet.
- Por quê?
- O assunto agora é CPI da Petrobrás!
- Humm...
- A Ministra Rosa Weber decidiu pela CPI da Petrobrás com foco, proposta pela oposição.
- Vixe. O que vai ter de petista com insônia!
- Mais uma, Lula disse que nem está por dentro do problema de Pasadena, como se estivesse largando Dilma.
- Hehehehe.
- André Vargas, o homem bomba não está a fim de se entregar facilmente, isso arrepia o PT.
- É?
- A denúncia contra o doleiro Youssef foi aceita pela justiça.
- Heim?
- Outra situação que causa arrepio e insônia: as ligações do doleiro vão de lavagem de dinheiro, passando pelo Ministério da Saúde até a Petrobrás.
- Putz...
- À medida que o tempo esquenta o gelo vai derretendo.
Soube?
.....Que nossos conhecimentos nos destroem.
..........Que embebedam-nos com o poder que nos dão.
...............Que a salvação única está na sabedoria.
23 abril 2014
Marco Civil da Internet 2
- Soube?
- Do quê?
- Dilma está surfando no sucesso da aprovação do Marco Civil da Internet.
- É?
- Sim. Só não entendo como um projeto, ainda não aplicado,
se torna um sucesso.
- Huummm...
- De certeza temos somente o reajuste de preços na
telefonia, de segunda (21/04) para hoje, terça (23/04).
- Putz...
- Além disso, o artigo 10, parágrafo 3º, do Marco Civil diz:
“O disposto no caput não impede o acesso aos dados
cadastrais que informem qualificação pessoal, filiação e endereço, na forma da
lei, pelas autoridades administrativas que detenham competência legal para a
sua requisição”.
- E daí?
- Daí, isso significa que pessoas do governo, sem
autorização judicial, podem ter acesso aos dados de usuários da internet.
- Vixe... Pra que isso? O que o governo quer com os dados de
usuários que não estão sendo investigados?
- Boa pergunta...
22 abril 2014
Marco Civil da Internet
- Soube?
- Do quê?
- O Marco Civil da Internet foi aprovado!
- E daí?
- Daí que não se encontra ninguém que esteja seguro e saiba
dizer o que vai acontecer.
- Huumm...
- Nem no governo, que só sabe cantar loas sem saber para o
quê.
- É?
- Até pode ser uma coisa boa. Ou não!
- Putz...
- Isso mostra que não foi esgotado o assunto o suficiente
para ter a segurança necessária de uma escolha correta.
- É!
- O governo pressionou o Congresso e enfiou goela abaixo da
sociedade sem garantia básica.
- É!
- Nada democrático!
- É!
21 abril 2014
Barão Belga
- Soube?
- Do quê?
- Quem diria
que o PT um dia seria tratador.
- Como
assim?
- Lula e
Dilma trataram de enriquecer um Barão Belga, já muito rico.
- Putz, quem
diria...
- É!
20 abril 2014
Preso Político
Um preso político é um indivíduo encarcerado numa prisão pelas autoridades de um país por
exprimir, por palavras ou atos, a sua discordância com o regime político em vigor.
Muitas
vezes, são presas pessoas que estão fazendo protestos contra o governo ou que publicamente questionam o governo.
Estas são presas e muitas vezes são, na cadeia, torturadas,
estupradas e até assassinadas.
Existem outros que são obrigados a se mudar do país.
A
repressão se instalou imediatamente após o golpe de Estado antes do começo da
luta armada. As associações civis contrárias ao regime eram consideradas
inimigas do Estado, portanto passíveis de serem enquadradas.
Muitas
instituições foram reprimidas e fechadas, seus dirigentes presos e enquadrados,
suas famílias vigiadas. As greves de trabalhadores e estudantes foram proibidas
e passaram a ser consideradas crime; os sindicatos sofreram intervenção
federal, os líderes sindicais que se
mostravam contrários eram enquadrados na Lei de Segurança Nacional como subversivos. Muitos cidadãos que se manifestaram
contrários ao novo regime foram indiciados em Inquéritos Policiais
Militares (IPM).
Aqueles cujo inquérito concluísse culpados, eram presos. Políticos de oposição
tiveram seus mandatos cassados, suas famílias postas sob vigilância. Muitos
foram processados e expulsos do Brasil e tiveram seus bens indisponíveis.
Brasil,
18 de abril de 2014, um dia depois do acordo que encerrou a greve da Policia
Militar da Bahia, o principal líder sindicalista da paralisação, soldado Marcos
Prisco, foi preso na tarde desta sexta-feira (18).
A
prisão, segundo a Procuradoria, que fez o pedido, não tem relação com a greve
desta semana, mas com a paralisação de 2012.
O
Ministério Público Federal move desde abril de 2013 uma ação penal que resultou
na denúncia de Prisco e de outras seis pessoas sob acusação de crimes cometidos
durante a greve anterior da PM baiana, que durou 12 dias entre janeiro e
fevereiro de 2012.
Segundo
a decisão da 17ª Vara Federal, a prisão é baseada nos artigos 311 a 313 do
Código de Processo Penal, visando a "garantia
da ordem pública", e deverá ser cumprida por 90 dias "em
estabelecimento de segurança máxima".
Em
nota, o MPF afirmou que Prisco é processado por "crime político grave" e que a intenção do pedido de prisão foi
"garantir a ordem pública". O vereador será levado para Brasília,
onde ficará no Complexo Penitenciário da Papuda. Qualquer recurso contra sua
detenção, segundo o MPF, só poderá ser ajuizado no STF (Supremo Tribunal
Federal).
Acima,
foi feita a compilação de várias fontes sobre a Ditadura Militar no Brasil e
artigos jornalísticos.
Na
sexta-feira (18), quando foram lidas as notícias sobre um preso por crime
político no Brasil, imediatamente a memória voltou-se para os dias de chumbo
(ditadura militar), relembrado, por coincidência, em 01 de abril deste ano em
curso. Talvez alguém possa, de alguma forma, contestar essa associação,
entretanto, é inegável descartar essa analogia.
Por
mais que seja uma prisão legal, tal qual era na ditadura, causa desconforto justamente
por ser num período governado por expoentes militantes que lutaram contra a
ditadura. Também se sabe que o começo destes acontecimentos sempre é lento e
espaçado, não abrupto, aumentando a ocorrência na medida em que surgem mais
manifestações. Anteriormente, os países citados que permitem a prisão política
são todos governados pela esquerda (comunistas/socialistas). Não parece ser apenas
coincidência.
Piora
o quadro quando se imagina seleção parcial em aplicar as leis, levando em conta
a quantidade de desordens promovidas pelos dirigentes José Rainha e João Pedro
Stédile comparados com Prisco. Por qual motivo estes não são enquadrados na Lei
de Segurança Nacional?
Será
que está se vivenciando o início de um novo momento velho?
Talvez
não seja um início, mas somente mais um sinal dos métodos utilizados pelos
governantes claramente de esquerda, para atingir seus objetivos. Se junta a
outros sinais de métodos nem sempre ortodoxos ou republicanos, mas justificados
com a finalidade de atingir um fim.
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