Papa Bento XVI, apresentou hoje a encíclica “Spe Salvi” (Salvos na esperança), onde apresenta uma humanidade por vezes desenganada na esperança.
Papa Bento XVI abre a encíclica com passagem da carta de São Pulo aos Romanos, “é na esperança que fomos salvos” (8, 24), e destaca como “elemento distintivo dos cristãos o fato de eles terem um futuro”: sua vida “não acaba no vazio”.
Diz ainda a “crise atual da fé” “é sobretudo uma crise da esperança cristã”.
Sobre as desilusões da humanidade, conta sobre o marxismo: “esqueceu o homem e a sua liberdade. Esqueceu que a liberdade permanece sempre liberdade, inclusive para o mal. Pensava que, uma vez colocada em ordem a economia, tudo se arranjaria.” (21)
“O seu verdadeiro erro -- declara -- é o materialismo: de fato, o homem não é só o produto de condições econômicas nem se pode curá-lo apenas do exterior criando condições econômicas favoráveis.”
Sua santidade apresenta 4 lugares da esperança:
- a oração;
- o agir;
- aceitar a tribulação e amadurecer;
- e por último o Juízo de Deus, a ressurreição da carne e a justiça divina.
“Ninguém vive só. Ninguém peca sozinho. Ninguém se salva sozinho. Continuamente entra na minha existência a vida dos outros: naquilo que penso, digo, faço e realizo. E, vice-versa, a minha vida entra na dos outros: tanto para o mal como para o bem”.
“O que posso fazer a fim de que os outros sejam salvos e nasça também para eles a estrela da esperança?", pergunta o Papa; e responde "Então terei feito também o máximo pela minha salvação pessoal”.
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