27 abril 2007

Frase famosa...

"Não quero repetir o óbvio, mas na verdade, a vida começa na fecundação. Quando os 23 cromossomos masculinos se encontram com os 23 cromossomos femininos, todos os dados genéticos que definem o novo ser humano já estão presentes. A fecundação é o marco da vida".

Prof. Jerôme Lejeune, Pai da Genética Moderna e um dos fundadores da citogenética humana.

25 abril 2007

A concorrência...

- Soube?
- Do quê?
- Depois do Presidente da República lançar uma cartilha sexual e dizer que sexo é bom e todo mundo faz, o Ministro Eros Grau, do STF, lança um livro erótico.
- Putz, mais um concorrente para a Bruna Surfistinha.
- Será que poderemos esperar um trabalho jurídico de Bruna Surfistinha?
- Sei lá, e eu que pensei que cada macaco no seu galho.
- Bom, vem bem à propósito do lançamento do PAC da educação de Lula ontem.
- É!
- A partir de agora temos que ter cuidado com a imaginação quando ouvimos falar em República das Bananas.
- É vero...
- Meu Deus, o que está virando nosso país?
- Uma legítima república das bananas, só pensam naquilo!

23 abril 2007

Primeiras imagens em 3D do Sol...


Corrige-te!

Corrige-te, Jerusalém, para que de ti não se afaste minha alma, e eu não te transforme em deserto, terra sem habitantes.
Eis o que diz o Senhor dos exércitos: rebuscar-se-ão como numa vinha os restos de Israel; põe lá de novo tua mão como o vindimador ao sarmento.
A quem falar? Quem tomar por testemunha para que me escutem? Estão-lhes os ouvidos incircuncidados, e são incapazes de atenção. A palavra do Senhor tornou-se-lhes objeto de tédio, e nela não encontram prazer algum.

Jeremias 6, 8-10

Na verdade, do maior ao menor, todos se entregam aos ganhos desonestos; desde o profeta ao sacerdote praticam todos a mentira;
tratam com negligência as feridas do meu povo, e exclamam: Tudo vai bem! Tudo vai bem!, quando tudo vai mal.
Assim serão confundidos pelo procedimento abominável, mas a vergonha lhes é desconhecida, e já não sabem o que seja enrubescer; cairão, portanto, com os que tombarem, e perecerão no dia em que os castigar - oráculo do Senhor.
Assim fala o Senhor: sustai vossos passos e escutai; informai-vos sobre os caminhos de outrora, vede qual a senda da salvação; segui-a, e encontrareis a quietude para vossas almas. Responderam, porém: Não a seguiremos!

Jeremias 6,13-16.

17 abril 2007

Iconoclatia de fraldas...

Iconoclastia de fraldas

por Percival Puggina em 16 de abril de 2007

Resumo: Quer passar por panaca? - defenda coisas tão indefensáveis quanto religião, família e valores.

© 2007 MidiaSemMascara.org

“Panta rei” - tudo flui -, afirmava o filósofo Heráclito, no séc. V a.C. Essa antiga idéia, segundo a qual a evolução é regra universal e irrestrita, associada à de que tudo caminha no sentido da perfeição, está muito presente na cultura contemporânea. A maior parte das pessoas acredita piamente nela. Que tudo muda é verdade, não é certo que toda mudança implique evolução e aperfeiçoamento.

No século passado, o evolucionismo recebeu dois importantes reforços através de Herbert Spencer e de Charles Darwin. O primeiro expôs uma teoria segundo a qual a evolução é uma passagem do simples ao complexo, do menos ao mais coerente; o segundo deu-lhe a conhecida dimensão biológica: a sobrevivência e o desenvolvimento dos indivíduos são determinados por sua capacidade evolutiva e de adaptação ao ambiente.

Não consegui localizar o ponto exato em que o evolucionismo se associou à tese do “constante aperfeiçoamento das coisas”, mas aconteceu aí um abuso semelhante ao que os modernos relativistas cometeram com a teoria física da relatividade. Assim como o que era físico ganhou uma descabida dimensão “moral” (o relativismo), “mudança” passou a ser sinônimo de “aperfeiçoamento”.

E daí? E daí decorre um monte de absurdos. Tudo que é antigo é imperfeito e tudo que é moderno é perfeito; o que muda evolui e o que permanece involui; tudo que se faz hoje supera o que se fazia ontem. Vive-se sob o império da moda: o jovem é bonito e sábio; o velho é feio e burro. Essa curiosa associação de novidade com qualidade produz uma espécie de iconoclastia de fraldas à qual nada antigo resiste.

A começar pelo amor - coisa antiga demais - que se esgota na curtição recíproca, não implica laços e já responde pelo passageiro sinônimo de “cumplicidade”; a prosseguir pelo respeito - elemento indispensável à relação entre as pessoas. Como estabelecer, por exemplo, a supremacia do novo sobre o antigo nas relações entre pais e filhos, entre alunos e professores, entre controladores de vôo e o Ministro da Defesa?

Poucas coisas tão antigas e, portanto, tão “superadas” quanto a instituição familiar. Cometeram-se e se cometem contra ela todas as violências e profanações; afrouxaram-lhe os laços; abriram-na e desoneraram seus membros de maiores deveres; por fim, atribuíram a alguns degenerados a tarefa de orientá-la a distância por canal de TV. Tudo moderno, bom e politicamente corretíssimo. Aliás - quer passar por panaca? - defenda coisas tão indefensáveis quanto religião, família e valores.

16 abril 2007

Nazi-socialismo...

- Soube?
- Do quê?
- Onde o governo Lula se aproxima do Nazismo?
- Cruzes e isso acontece?
- Claro, o governo Lula quer implantar o aborto para as classes pobres.
- Huumm...
- Ou seja, uma limpeza social. Na Alemanha nazista tínhamos os forno crematórios de Hitler, aqui vamos ter as clínicas de aborto para os pobres do Lula.
- Vixe!
- Outro ponto é o Ministério da Propaganda, criado para criar uma verdade particular em defesa do status quo do lulo-petismo.
- Nossa!
- E isso já está funcionando, quem pautou o aborto através do plebiscitismo foi o Ministro da Saúde de Lula.
- Tem razão.
- Mas quem vai levar a culpa pela aprovação são os liberais que “inocentemente” são conduzidos juntos para o abate.
- Putz.
- Lula é adorado pelo povo, tal qual Hitler era adorado pelo seu povo.
- É verdade!
- O personalismo de ambos é igual, ambos eram exemplos a serem seguidos.
- O brasileiro comum se comporta como o alemão comum se comportava na formação do império nazista.
- Como assim?
- Desde que lhe dêem um uniforme e uma ilusória participação no poder, topa tudo.
- Tem razão, só não vê quem não quer.

15 abril 2007

Milho para as galinhas...

Quando o criador de galinhas de quintal quer uma farta refeição com uma ave assada, o que ele faz?
Primeiro ele precisa atrair as galinhas e faz isso chamando e jogando milho. Quando as galinhas se aproximam esbaforidas e felizes, observa e pega a mais gorda. Na seqüência, corta a cabeça fora para que o sangue saia. Imerge a ave em água quente para soltar as penas e após tirá-las mais facilmente. Faz fogo e “sapeca” a ave para queimar a penugem mais fina. Tira a buchada e lava-a. Finalmente a ave está pronta para ser assada inteira ou fatiada.

Bela história, não?

O Ministro da Saúde está colocando em pauta a ampliação da legalização do aborto através da plebiscitização. Ele trataria de um tema tão delicado sem autorização do Chefe, que adora uma refeição farta?
O aborto é um tema interessante para os liberais. A pena de morte também, na seqüência.
Os liberais ficam eufóricos e felizes, até aceitam a plebiscitização do país. Fazem o trabalho sujo e levam a culpa. Sentem-se donos da sua vida.
É a maneira mais fácil de mudar a constituição para que aceitemos o plebiscito como algo corriqueiro e muito bom, para que o povo se manifeste de livre e espontânea vontade, fazendo sua liberdade valer a pena. O plebiscito passa a ser um meio de mudar a constituição.
Pronto, está armada a situação para que o Chefe gordo (e está engordando de novo, só emagreceu para a eleição) tenha a oportunidade que mais deseja na vida. Convenhamos, essa taxa de aprovação deixaria qualquer um na tentação!

Ah, e o aborto e a pena de morte?
Tsc, é só milho, deixe que a Igreja e os liberais se matem, os dois só incomodam mesmo...

Pi pi pi pi pi ... (O dono do quintal chamando as aves e atirando milho).

13 abril 2007

De Lula...

- Soube?
- Do quê?
- De Lula, olhando para Jader Barbalho e Romero Jucá...

“São exemplos de pessoas progressistas que foram injustiçadas no processo político”

- Huumm... sem comentários.
- É!

Atitudes que mostram inconstância...

- Soube?
- Do quê?

Governistas negociam com tucanos fim da reeleição

- Jesus!
- Que coisa que não conseguem ter uma atitude constante.
- É!
- Impõem as regras e depois mudam conforme o sabor do vento.
- Vê-se que não todos da mesma cepa!
- Incapazes de seguir regras estabelecidas por eles mesmos.
- Relativizam tudo.
- Gente assim me dá medo!
- É!
- Acaba nas corrupções e mensalões da vida...
- É!

11 abril 2007

A alucinação...

- Soube?
- Do quê?
- De Milton Zuanazzi, Presidente da Anac...

"A crise no transporte aéreo está longe de ser uma crise. Nós a superamos a partir de 2004".

- Putz, então o Brasil foi alvo de uma alucinação coletiva?
- Segundo os lulo-petistas foi.
- Huummm...
- E eles conseguem convencer as pessoas disso.
- Faz-me duvidar da capacidade de inteligência do povo brasileiro

07 abril 2007

Tríduo pascal 3...

Sábado Santo

"Durante o Sábado santo a Igreja permanece junto ao sepulcro do Senhor, meditando sua paixão e sua morte, sua descida à mansão dos mortos e esperando na oração e no jejum sua ressurreição (Circ 73).

No dia do silêncio: a comunidade cristã vela junto ao sepulcro. Calam os sinos e os instrumentos. É ensaiado o aleluia, mas em voz baixa. É o dia para aprofundar. Para contemplar. O altar está despojado. O sacrário aberto e vazio.

A Cruz continua entronizada desde o dia anterior. Central, iluminada, com um pano vermelho com o louro da vitória. Deus morreu. Quis vencer com sua própria dor o mal da humanidade. É o dia da ausência. O Esposo nos foi arrebatado. Dia de dor, de repouso, de esperança, de solidão. O próprio Cristo está calado. Ele, que é Verbo, a Palavra, está calado. Depois de seu último grito da cruz "por que me abandonaste?", agora ele cala no sepulcro. Descansa: "consummantum est", "tudo está consumado". Mas este silêncio pode ser chamado de plenitude da palavra. O assombro é eloqüente. "Fulget crucis mysterium", "resplandece o mistério da Cruz".

O Sábado é o dia em que experimentamos o vazio. Se a fé, ungida de esperança, não visse no horizonte último desta realidade, cairíamos no desalento: "nós o experimentávamos… ", diziam os discípulos de Emaús.

É um dia de meditação e silêncio. Algo parecido à cena que nos descreve o livro de Jó, quando os amigos que foram visitá-lo, ao ver o seu estado, ficaram mudos, atônitos frente à sua imensa dor: "Sentaram-se no chão ao lado dele, sete dias e sete noites, sem dizer-lhe uma palavra, vendo como era atroz seu sofrimento" (Jó. 2, 13).

Ou seja, não é um dia vazio em que "não acontece nada". Nem uma duplicação da Sexta-feira. A grande lição é esta: Cristo está no sepulcro, desceu à mansão dos mortos, ao mais profundo em que pode ir uma pessoa. E junto a Ele, como sua Mãe Maria, está a Igreja, a esposa. Calada, como ele. O Sábado está no próprio coração do Tríduo Pascal. Entre a morte da Sexta-feira e a ressurreição do Domingo nos detemos no sepulcro. Um dia ponte, mas com personalidade. São três aspectos -não tanto momentos cronológicos- de um mesmo e único mistério, o mesmo da Páscoa de Jesus: morto, sepultado, ressuscitado:

"...se despojou de sua posição e tomou a condição de escravo…se rebaixou até se submeter inclusive à morte, quer dizer, conhecesse o estado de morte, o estado de separação entre sua alma e seu corpo, durante o tempo compreendido entre o momento em que Ele expirou na cruz e o momento em que ressuscitou. Este estado de Cristo morto é o mistério do sepulcro e da descida à mansão dos mortos. É o mistério do Sábado Santo em que Cristo depositado na tumba manifesta o grande repouso sabático de Deus depois de realizar a salvação dos homens, que estabelece na paz o universo inteiro".

Vigília Pascal

A celebração é no sábado à noite, é uma Vigília em honra ao Senhor, segundo uma antiqüíssima tradição, (Ex. 12, 42), de maneira que os fiéis, seguindo a exortação do Evangelho (Lc. 12, 35 ss), tenham acesas as lâmpadas como os que aguardam a seu Senhor quando chega, para que, ao chegar, os encontre em vigília e os faça sentar em sua mesa.

06 abril 2007

Tríduo Pascal 2...

Na Quinta-feira Santa, Jesus nos deu três presentes, instituindo a Eucaristia, o Sacerdócio e mais um mandamento: “Amai-vos uns aos outros como eu vos amei”.

Sexta-feira Santa

A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João contemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado.

São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a contemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloqüente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia. Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.

A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.

Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda.

A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria contempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.
O soldado que trespassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia, realizava um último, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.

05 abril 2007

Tríduo Pascal 1...

A Quinta-feira Santa

A missa da Quinta-feira Santa é um convite a aprofundar concretamente no misterio da Paixão de Cristo, já que quem deseja seguí-lo deve sentar-se à sua mesa e, com o máximo recolhimento, ser espectador de tudo o que aconteceu na noite em que iam entregá-lo.

E por outro lado, o mesmo Senhor Jesus nos dá um testemunho idôneo da vocação ao serviço do mundo e da Igreja que temos todos os fiéis quando decide lavar os pés dos seus discípulos.

Neste sentido, o Evangelho de São João apresenta a Jesus 'sabendo que o Pai pôs tudo em suas mãos, que vinha de Deus e a Deus retornava', mas que, ante cada homem, sente tal amor que, igual como fez com os discípulos, se ajoelha e lava os seus pés, como gesto inquietante de uma acolhida inalcansável.

São Paulo completa a representação lembrando a todas as comunidades cristãs o que ele mesmo recebeu: que aquela memorável noite a entrega de Cristo chegou a fazer-se sacramento permanente em um pão e em um vinho que convertem em alimento seu Corpo e seu Sangue para todos os que queiram recordá-lo e esperar sua vinda no final dos tempos, ficando assim instituída a Eucaristía.

A Santa Missa é então a celebração da Ceia do Senhor na qual Jesus, um dia como hoje, na véspera da su paixão, "enquanto ceava com seus discípulos tomou pão..." (Mt 26, 26).

Ele quis que, como em sua última Ceia, seus discípulos se reunissem e se recordassem dEle abençoando o pão e o vinho: "Fazei isto em memória de mim" (Lc 22,19).

Antes de ser entregue, Cristo se entrega como alimento. Entretanto, nesta Ceia, o Senhor Jesus celebra sua morte: o que fez, o fez como anúncio profético e oferecimento antecipado e real da sua morte antes da sua Paixão. Por isso "quando comemos deste pão e bebemos deste cálice, proclamamos a morte do Senhor até que ele volte" (1Cor 11, 26).

Assim podemos afirmar que a Eucaristia é o memorial não tanto da Última Ceia, e sim da Morte de Cristo que é Senhor, e "Senhor da Morte", isto é, o Resuscitado cujo regresso esperamos de acordo com a promessa que Ele mesmo fez ao despedir-se: "Um pouco de tempo e já não me vereis, mais um pouco de tempo ainda e me vereis" (Jo 16, 16).

Como diz o prefácio deste dia: "Cristo verdadeiro e único sacerdote, se ofereceu como vítima de salvação e nos mandou perpetuar esta oferenda em sua comemoração". Porém esta Eucaristia deve ser celebrada com características próprias: como Missa "na Ceia do Senhor".

Nesta Missa, de maneira diferente de todas as demais Eucaristias, não celebramos "diretamente" nem a morte nem a ressurreição de Cristo. Não nos adiantamos à Sexta-feira Santa nem à noite de Páscoa.

Hoje celebramos a alegria de saber que esta morte do Senhor, que não terminou no fracasso mas no êxito, teve um por quê e um para quê: foi uma "entrega", um "dar-se", foi "por algo"ou melhor dizendo, "por alguém" e nada menos que por "nós e por nossa salvação" (Credo). "Ninguém a tira de mim,(Jesus se refere à sua vida) mas eu a dou livremente. Tenho poder de entregá-la e poder de retomá-la." (Jo 10, 18), e hoje nos diz que foi para "remissão dos pecados" (Mt 26, 28c).

Por isso esta Eucaristia deve ser celebrada o mais solenemente possível, porém, nos cantos, na mensagem, nos símbolos, não deve ser nem tão festiva nem tão jubilosamente explosiva como a Noite de Páscoa, noite em que celebramos o desfecho glorioso desta entrega, sem a qual tivesse sido inútil; tivesse sido apenas a entrega de alguém mais que morre pelos pobres e não os liberta. Porém não está repleta da solene e contrita tristeza da Sexta-feira Santa, porque o que nos interessa "sublinhar" neste momento, é que "o Pai entregou o Seu Filho para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna"(Jo 3, 16) e que o Filho entregou-se voluntariamente a nós apesar de que fosse através da morte em uma cruz ignominiosa.

Hoje há alegria e a Igreja rompe a austeridade quaresmal cantando o "glória": é a alegria de quem se sabe amado por Deus; porém ao mesmo tempo é sóbria e dolorida, porque conhecemos o preço que Cristo pagou por nós.

Poderíamos dizer que a alegria é por nós e a dor por Ele. Entretanto predomina o gozo porque no amor nunca podemos falar estritamente de tristeza, porque aquele que dá e se entrega com amor e por amor, o faz com alegria e para dar alegria.

Podemos dizer que hoje celebramos com a liturgia (1a. Leitura) a Páscoa. Porém a da Noite do Êxodo (Ex 12) e não a da chegada à Terra Prometida (Js 5, 10-ss).

Hoje inicia a festa da "crise pascoal", isto é, da luta entre a morte e a vida, já que a vida nunca foi absorvida pela morte mas sim combatida por ela.

04 abril 2007

Viva a ditadura!

VIVA A DITADURA
Juremir Machado da Silva

Quero a volta da ditadura militar. Já! Pelo bem do Brasil. Ficamos mais burros com a democracia. Apresento os meus argumentos. Mino Carta, por exemplo, é um perfeito idiota ítalo-brasileiro que já foi considerado um gênio do jornalismo nos 'anos de chumbo'. Hoje, dirige uma revista cuja única qualidade é ser chapa-branca, o que permite aos petistas empedernidos considerá-la independente, isenta, objetiva e neutra. Carta Capital é a Veja da esquerda. Millôr Fernandes é um gênio que se tornou idiota. No tempo dos milicos, Millôr detonava, arrasava e cuspia uma frase inteligente atrás da outra. Na Veja atual, até a carta ao leitor consegue ser mais divertida que ele. O Brasil está cheio de gênios que viraram idiotas passada a ditadura.

O caso mais notório é o do compositor Chico Buarque. O rapaz era uma máquina de produzir metáforas brilhantes que deixavam os generais em ponto de bala e as mulheres nuas. Parece que a mais devastadora era de uma genialidade singela incomparável: 'Você não gosta de mim, mas a sua filha gosta'. Terminada a ditadura, Chico Buarque só conseguiu fazer 'Estorvo', 'Benjamin' e 'Budapeste', uma rentável trilogia do vazio. Claro que com muito sucesso, num caso típico de transferência de capital (simbólico) de uma rubrica para outra. Mas tem pior. Na época em que o pau comia, houve uma turma que criou o Pasquim, um monumento à irreverência. Restabelecida a democracia, o melhor que o pessoal conseguiu foi elaborar uma revista chamada Bundas, cujo maior feito consistiu em ser uma Caras com um pouco menos de criatividade e um pouco mais de chatice. Não é pouco.

O teatro brasileiro morreu depois da ditadura. O cinema virou televisão de péssima qualidade. Pensando bem, nisso avançamos bastante. A música virou funk e pagode. As nossas imagens estão cada vez melhores: 'Abre as pernas e senta no meio dela...'. O pós-ditadura enterrou o Brasil na 'midiocridade'. Fernando Gabeira chegou a profetizar o 'crepúsculo do macho'. Agora, comporta-se como um simples macho no crepúsculo. Até o atual presidente da República fazia e acontecia no apagar das poucas luzes ditatoriais. O povo não é bobo. O povo não se engana. Elegeu com fartura de votos o único agitador que continua muito criativo depois do regime militar: Clodovil. A ditadura é a única saída para os nossos artistas. Nela, o ministro Gilberto Gil era apenas um jovem cantor e compositor genial.

Coluna Nosso Colaborador
Correio do Povo de 28 de março de 2007.
Juremir Machado da Silva
jornalista e escritor

03 abril 2007

Explicação...

- Soube?
- Do quê?
- Para aqueles que não são visitantes costumeiros do blog.
- É!
- Avisamos que estamos postando partes do documento Sacramentum Caritatis, emitido por Sua Santidade Bento XVI.
- É!
- Tenho por norma conferir pessoalmente quando algo causa grande polêmica e é do meu interesse.
- Eu também.
- Fiquei encantado com o documento, não é nada daquilo propagado.
- É!
- Como eu sei que pouquíssimos vão ler e conferir, resolvi postar freqüentemente aqui.
- É!
- Meus amigos costumeiros do blog já conhecem.
- Nossos amigos!
- É!
- Quem veio para ver o motivo citado pela Nariz Gelado, está no post Merecedores, abaixo, do dia 1º de abril (e não é mentira!).

deus Lula...

- Soube?
- Do quê?
- Oba, hoje vamos aproveitar nossos 15 minutos de fama, oriundos do blog da Nariz Gelado!
- É!
- Lula novamente, por pura frouxidão de convicção, falta de preparo e de interesse, está dando sinais de desdizer o que disse.
- É!
- É a velha e cansativa técnica lulo-petista.
- Põem cansativa nisso!
- Vamos ver quem cansa primeiro, nós ou eles!
- É!
- A verdade é que a sociedade está perdida, não sabe mais o que quer.
- É!
- Perdeu a noção da busca da felicidade.
- É!
- Se contenta com pouca coisa, e só coisas mundanas.
- E isso o deus Lula pensa que consegue dar.
- E a sociedade acredita que ele vai conseguir.
- Nós sabemos onde isso vai dar.
- E Deus não obriga alguém a fazer algo que não queria (nem o capeta obriga alguém a fazer algo que não queira).
- A escolha é de cada um!
- Vamos continuar aqui, prontos para juntar os cacos...

02 abril 2007

De Lula...

- Soube?
- Do quê?
- De Lula...

O "país não pode ficar refém de irresponsáveis".

- Que ótimo que Lula está reconhecendo!
- É!
- Aguardamos a renúncia e que leve todos os lulo-petistas junto.
- É!
- A sociedade agradece.
- É!

Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis...

Continuando a Exortação ao Sacramentum Caritatis

Neste horizonte, compreende-se a função decisiva que tem o Espírito Santo na celebração eucarística e, de modo particular, no que se refere à transubstanciação.

“invocamos Deus misericordioso para que envie o seu Santo Espírito sobre as oblações que apresentamos a fim de Ele transformar o pão em corpo de Cristo e o vinho em sangue de Cristo. O que o Espírito Santo toca, é santificado e transformado totalmente.”

O espírito, invocado pelo celebrante sobre os dons do pão e do vinho colocados sobre o altar, é o mesmo que reúne os fiéis “num só corpo”, tornando-os uma oferta espiritual agradável ao Pai.

Estas são transcrições de partes da Exortação Apostólica Pós- Sinodal Sacramentum Caritatis emitida por Sua Santidade Papa Bento XVI.

Documento na íntegra: Sacramentum Caritatis

01 abril 2007

Merecedores...

- Soube?
- Do quê?
- Ontem assisti o Jornal Nacional e os outros jornais televisivos das outras emissoras.
- É?
- Sim, e cheguei a uma conclusão.
- Qual é?
- A sociedade prejudicada pelo apagão aéreo está merecendo isto.
- Huumm...
- Estão se estapeando nos aeroportos, dormindo no chão, cansados, irritados, vilipendiados nos seus direitos de consumidores e mesmo assim não se vê uma reclamação contra o governo Lula, que é o responsável por esse caos.
- Huumm...
- Enquanto isso não aparecer na TV não vai melhorar nada.
- Tem razão!
- Eu se fosse viajante aéreo não daria uma declaração para emissora nenhuma sem reclamar do governo, que é o responsável direto por toda essa incompetência.
- É!
- Promessas, promessas, reuniões, reuniões, prazos e prazos, um empurrando a culpa para o outro e passaram-se mais de seis meses...
- E as pessoas não reclamam do governo.
- Os lulo-petistas deitam e rolam chamando-os de "mérdios".
- Estão merecendo isso, desde que não caia mais nenhum avião.
- É!