30 novembro 2007

Spe Salvi...

Papa Bento XVI, apresentou hoje a encíclica “Spe Salvi” (Salvos na esperança), onde apresenta uma humanidade por vezes desenganada na esperança.

Papa Bento XVI abre a encíclica com passagem da carta de São Pulo aos Romanos, “é na esperança que fomos salvos” (8, 24), e destaca como “elemento distintivo dos cristãos o fato de eles terem um futuro”: sua vida “não acaba no vazio”.
Diz ainda a “crise atual da fé” “é sobretudo uma crise da esperança cristã”.

Sobre as desilusões da humanidade, conta sobre o marxismo: “esqueceu o homem e a sua liberdade. Esqueceu que a liberdade permanece sempre liberdade, inclusive para o mal. Pensava que, uma vez colocada em ordem a economia, tudo se arranjaria.” (21)
O seu verdadeiro erro -- declara -- é o materialismo: de fato, o homem não é só o produto de condições econômicas nem se pode curá-lo apenas do exterior criando condições econômicas favoráveis.”

Sua santidade apresenta 4 lugares da esperança:
- a oração;
- o agir;
- aceitar a tribulação e amadurecer;
- e por último o Juízo de Deus, a ressurreição da carne e a justiça divina.

Ninguém vive só. Ninguém peca sozinho. Ninguém se salva sozinho. Continuamente entra na minha existência a vida dos outros: naquilo que penso, digo, faço e realizo. E, vice-versa, a minha vida entra na dos outros: tanto para o mal como para o bem”.

O que posso fazer a fim de que os outros sejam salvos e nasça também para eles a estrela da esperança?", pergunta o Papa; e responde "Então terei feito também o máximo pela minha salvação pessoal”.

24 novembro 2007

É... cada qual escolhe seu lado...

CARACAS, 24 Nov 2007 (AFP) - O presidente venezuelano, Hugo Chávez, insultou e ameaçou na sexta-feira à noite enviar para a prisão os principais religiosos do país, caso se envolvam em ações que desestabilizem seu governo, em mais uma polêmica de seu governo."Reitor (Luis) Ugalde, uma vez o perdoei, mas se o fizer outra vez vai parar em (na prisão) Yare, com batina e tudo (...)

E você também cardeal", disse Chávez, a respeito de declarações do reitor da Universidade Católica Andrés Bello e do cardeal Jorge Urosa Sabino contra a reforma constitucional.

O presidente venezuelano chamou de "vagabundos", "meliantes", "aduladores", "estúpidos" e "retardados mentais", entre outras coisas, a hierarquia da Igreja, que criticou em um documento público a proposta de mudança da Constituição, que será submetida a um referendo no dia 2 de dezembro.

"São o demônio, defensores dos mais podres interesses, são uns verdadeiros vagabundos, do cardeal para baixo", disse Chávez em um polêmico programa noturno da televisão estatal.

A Igreja venezuelana divulgou em 19 de outubro um documento no qual critica a proposta constitucional porque "limita a liberdade dos venezuelanos, incrementa excessivamente o poder do Estado, elimina a descentralização e o governo controla muitos espaços da vida cidadã".