07 março 2006

Palavra final...

- Soube?
- Do quê?
- A Constituição diz que os partidos políticos são nacionais e o TSE respeitou-a afirmando que as coligações nacionais devem valer para os estados também.
- Para isso existe a Constituição.
- Assim os diretórios estaduais deverão ser ouvidos pelos partidos antes de tomarem a decisão da coligação.
- Interessante...
- O partido que fizer isso terá naturalmente o apoio de seus diretórios.
- Hummm...
- Isso é bom, e faz com que os partidos acostumados a se reunir e tomar decisões em rodinhas sem consultar os filiados nos estados, aprendam a ouvir mais seu quadro de colaboradores.
- É!
- Valoriza as lideranças regionais e isso pode ser útil na consolidação democrática e no surgimento de novas lideranças nacionais.
- É!
- Ganha com isso o partido que tiver um programa nacional de desenvolvimento e que valorize as unidades federativas...
- Puxa, colocando dessa maneira até parece a redenção...
- Não é bem assim, mas é um avanço importante, tal foi a decepção daqueles pragmáticos eleitorais ...
- É!
- Quem sabe os partidos deixem de ser pragmáticos casuísticos e passem a ser programáticos democráticos...
- Doce ilusão...
- Não é ilusão quando a última escolha cabe à sociedade em outubro ... a palavra final é do povo ...

Um comentário:

Alexandre, The Great disse...

É isso aí, Soube?????

Outra coisa que reforça nossa decepção é a gama de "partidecos de aluguel", o pluripartidarismo é a causa da "gangrena" que se alastra pelo Congresso e Assembléias Estaduais.
Democracia não pressupõe muitos partidos, mas antes de tudo uma liberdade para aqueles que escolhem - os eleitores - e isso pode ser atendido com no máximo 3 partidos políticos: um conservador, um liberal e um socialista.

Viu como não preciso empregar as expressões anacrônicas "direita" e "esquerda"?

Um abraço, "companheiro"!
(ops...)