O ministério da morte, gravado com letras sobre a pedra, ficou tão marcado pela glória, que os israelitas não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa do fulgor que nele havia – fulgor, aliás, passageiro. Quanto mais glorioso não será o ministério do Espírito! Na verdade, se o ministério da condenação foi glorioso, muito mais glorioso será o ministério da justiça. Mesmo a glória que aí se verificou, já não pode ser considerada glória, em comparação com a glória atual, que lhe é superior. De fato, se foi marcado pela glória o que é passageiro, com maior razão há de ser glorioso o que é permanente.
Fortalecidos por tal esperança, estamos plenamente confiantes: nós não fazemos como Moisés que colocava um véu sobre a face para que os filhos de Israel não percebessem o fim daquilo que era passageiro... No entanto, os espíritos deles se tornaram obscurecidos. Sim, até hoje, quando eles lêem Moisés, há um véu sobre o coração deles. Somente pela conversão ao Senhor é que o véu cai, pois o Senhor é o Espírito; e onde se acha o Espírito do Senhor aí existe a liberdade. E nós que, com a face descoberta, refletimos como num espelho a glória do Senhor, somos transfigurados nessa mesma imagem, cada vez mais resplandescente pela ação do Senhor, que é Espírito.
Segunda carta de Paulo aos Coríntios 3, 7-18.
Bíblia Sagrada – Edição Pastoral – Edições Paulinas.
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