06 julho 2006

Cotas?

Os negros brasileiros ao exigirem a criação de cotas em universidades estão querendo criar um apartheid racial para eles, tal qual era feito na África do Sul. A diferença é que aqui a iniciativa parte do próprio grupo racial, assumindo e ratificando uma inferioridade racial que não é verdadeira.

A história é rica de episódios mostrando que apartar grupos em guetos religiosos, raciais, classistas ou intelectuais nunca gera bons resultados. Muito pelo contrário, acaba gerando prejuízos imensos para o desenvolvimento da sociedade local e mundial.

Até por uma atitude cristã os homens não devem ser diferenciados uns dos outros.

A igualdade entre os cidadãos será afetada, pois não sabemos qual raça estará em vantagem ou desvantagem, ao legalizarmos essa distinção no Brasil. Haverá uma eterna sensação para saber se algum grupo foi privilegiado em detrimento do outro. Assim estaremos entrando num caminho, cujo final, a história mostra e demonstra que nunca termina bem.

Um comentário:

Kafé Roceiro disse...

Concordo com você. Os homens não devem diferenciar-se. Porém, acho que o negro foi extremamente crucificado não só no Brasil como no mundo. A escravidão deixa marcas e estigmas por toda uma existência. O que não podia ter havido era a submissão de um continente, como o africano, a mercê de servir todos os outros, criando uma marca eterna para seu povo.