Governo Lula pretende mudar em cima da hora o estatuto de racial para social. Em vias de ser derrotado e por sofrer rejeição de grande parte da sociedade, segundo Tarso Genro, o governo revê sua posição e quer mudar o conceito de racial para social. Quer que a lei leve mais em conta a pobreza e a origem social do que o tom da pele. Essa mudança não pode ser feita repentinamente, sem discussão com a sociedade.
Eu entro em desespero quando vejo essas idiotices apresentadas pelo governo Lula e sendo levadas a sério. Fazem com que a sociedade se organize e perca tempo combatendo-as. Nunca na história deste país se viu um governo fazer tantas tentativas para implantar discriminação entre as pessoas e separar a sociedade por grupos.
Seguidamente manifesto minha opinião contrária a esse tipo de projeto. Repito que a história é muito rica em situações onde a separação legal da sociedade em grupos, classificando os indivíduos como se fossem meros produtos numa prateleira, leva a atitudes danosas e na maioria das vezes com resultados lesivos e de difícil recuperação.
A eterna luta humana pela igualdade ganha contornos equivocados quando pretende separar legalmente a sociedade em grupos.
A igualdade (princípio segundo o qual todos os homens são submetidos à lei e gozam dos mesmos direitos e obrigações) é contrariada quando fazemos leis para diferenciar as pessoas. Fere o próprio princípio da igualdade.
5 comentários:
Concordo plenamente.
Qualquer tentativa de privilegiar minorias tem cunho segregacionista, sendo portanto objetável em sua gênese.
É a velhíssima tática de dividir para dominar.
Sabia que a aposentadoria do presidente petista molusco tem o valor de valor de R$ 4.294 ? Fica fácil vetar então o aumento de 16,67% das aposentadorias maiores do que um salário mínimo.
Um abraço
Marco Aurélio
Bom, antes estatuto social do que racial. De qualquer forma, espero que ele perceba que para criar oportunidades não é criando cotas que se resolve. É melhorando a infra-estrutura, fazendo um governo ético e investindo em educação.
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