06 junho 2006

Um povo desorientado...

“Diga-lhes isto: Assim fala Javé: Por acaso quem cai não se levanta? Quem se desvia do caminho não volta atrás? Então, por que esse povo se revolta, e Jerusalém se revolta continuamente? Persistem na sua má fé, recusando converter-se. Prestei atenção e ouvi: eles não falam como deveriam. Ninguém se arrepende do mal cometido, dizendo: “O que foi que eu fiz?” cada um vai em frente sem voltar atrás: parece cavalo que se lança na batalha. Até a cegonha no céu conhece o seu tempo; a rola, a andorinha e o grou observam o tempo da sua volta. Mas o meu povo não compreende o direito de Javé”.

Eles dizem: “Somos sábios, temos a Lei de Javé”. Mas a caneta falsa do escriba transformou em mentira a Lei de Deus. Os sábios ficarão confusos, desnorteados, e cairão no laço, pois rejeitaram a palavra de Javé. Que sabedoria podem ter eles? Por isso vou entregar suas mulheres a estrangeiros e suas terras a conquistadores. Pois, do primeiro ao último, são todos ávidos de lucro; do profeta ao sacerdote, todos praticam a mentira. Sem, responsabilidade, querem curar a ferida do meu povo, dizendo apenas: “Paz! Paz!”, quando não existe paz. Eles deviam envergonhar-se, pois o que fizeram foi abominável. Mas não se envergonham, não sabem o que é sentir vergonha. Por isso sairão com os que tombam, eles vacilarão no dia da prestação de contas – diz Javé.

Eu queria colher alguma coisa deles – oráculo de Javé – mas não há uvas na parreira nem figos na figueira, e até suas folhas secaram. Eu os entregarei à escravidão.

Jeremias 8, 4-13

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